A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch, escrito por Lev Tolstói, é um romance que captura a fragilidade da vida com uma clareza impressionante. Publicado no final do século XIX, o livro aborda temas como a mortalidade, o vazio existencial e a busca por significado em uma sociedade superficial. Sua leitura oferece uma oportunidade rara de refletir sobre escolhas pessoais e o valor do tempo.

Tolstói apresenta uma narrativa concisa, mas profundamente impactante. Com menos de cem páginas, o livro destila uma crítica aguda às convenções sociais e aos medos humanos. É uma experiência que desafia o leitor a examinar sua própria vida, tornando-se uma leitura essencial para quem busca profundidade em poucos capítulos.

A narrativa e os personagens que marcam

A morte de Ivan Ilitch inicia com a notícia da morte do protagonista, um juiz chamado Ivan Ilitch. Essa abertura cria um tom sombrio e intrigante, pois o leitor já sabe o fim, mas quer entender o que levou a ele. A história então recua no tempo, mostrando a vida de Ivan antes da doença, marcada por sucesso profissional e estabilidade social.

Ivan é um personagem comum, o que torna sua jornada profundamente relatable. Ele segue os padrões da sociedade, casando-se por convenção e construindo uma carreira no serviço público. No entanto, essa rotina aparentemente perfeita desmorona quando uma doença misteriosa aparece, trazendo dor física e uma crise interna avassaladora.

Um confronto inevitável com a finitude

A doença força Ivan a enfrentar a mortalidade, algo que ele sempre ignorou. Ele recorre a médicos, mas suas esperanças se dissipam diante da impotência deles. Essa frustração revela o isolamento de Ivan, enquanto sua esposa, Prascóvia, e seus colegas mostram indiferença ou hipocrisia.

Outros personagens ganham relevância ao contrastar com Ivan. Prascóvia simboliza a superficialidade, preocupada apenas com aparências. Já o servo Guerássim destaca-se por sua humanidade, cuidando de Ivan com genuína compaixão nos últimos dias. Esses contrastes amplificam a crítica de Tolstói à sociedade.

A agonia de Ivan é descrita com intensidade, explorando suas emoções: raiva, negação e, por fim, aceitação. Ele questiona se viveu corretamente, percebendo que suas conquistas materiais não têm peso diante da morte. Essa transformação interior é o coração da narrativa, oferecendo lições que ecoam além das páginas.

Tolstói utiliza um estilo direto, evitando sentimentalismos exagerados. A narrativa flui com clareza, mantendo o leitor engajado nas complexidades psicológicas de Ivan. Comentários de leitores destacam como o livro provoca reflexões duradouras, enquanto outros elogiam sua capacidade de expor verdades incômodas sobre a vida.

Se você chegou até aqui…

É porque deseja muito ler este livro pois ele promete insights valiosos sobre a condição humana. Seus temas transcendem gerações, oferecendo uma análise que desafia convenções e inspira mudanças. Não deixe de explorar essa narrativa, que continua relevante mesmo após mais de um século.

Lembre-se que este livro deve pertencer à sua biblioteca pessoal. Ele é mais do que uma leitura passageira; é um recurso para momentos de reflexão. Professores frequentemente o indicam em aulas de literatura e filosofia, pois ele enriquece discussões sobre ética e existencialismo. Ter esse volume é garantir acesso a uma experiência transformadora.

Por fim, adquira-o sem hesitar. Seja para estudos ou para crescimento pessoal, A morte de Ivan Ilitch é indispensável. Sua brevidade esconde uma profundidade que merece ser descoberta. Não perca essa chance de enriquecer sua perspectiva.

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Outros livros de Lev Tolstói

Lev Tolstói também escreveu obras memoráveis. Guerra e Paz narra episódios históricos e pessoais na Rússia, misturando drama e filosofia. Anna Kariênina explora paixões, traições e dilemas morais em um romance envolvente. A Sonata a Kreutzer analisa os conflitos do casamento com intensidade, enquanto Confissão revela as lutas espirituais do autor, oferecendo uma visão íntima de sua jornada.

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